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Fés, medina milenar

Chegamos em Fés no meio da madrugada do dia 25/4, o que não esperávamos pois nos disseram que chegaríamos no início na manhã. Mas não foi difícil achar um táxi pois havia muitos esperando a chegada do ônibus. Difícil foi explicar o endereço e a localização do hotel.


O taxista nos deixou na porta Palais Jamais (uma das entradas da medina) e adentramos no labirinto. Sorte nossa encontramos umas pessoas transportando algumas mercadorias e um senhor nos levou até a porta do Riad Nassim. Tocamos a campainha e um jovem com cara de sono abriu a porta para nós e nos disse para esperarmos na recepção pois a nossa diária começaria às 12h. Ainda bem que o sofá era confortável.


Depois de instalados e descansados nos arriscamos pelas ruelas milenares da medina, que é o centro comercial antigo da cidade. Em Fés essa medina é atração por sua idade (dizem que tem mais de 2000 anos) e é um labirinto. Como estávamos vindo do interior, tendo convivência com os bérberes, nos sentimos um pouco intimidados com a cidade grande árabe.


Demos umas voltas pela medina e, como de costume, não pegamos nenhum guia. Seguimos pontos de referencia e o gps do celular (que tem algumas informações dos caminhos mas não é muito confiável). Comprovamos o que ouvimos, realmente temos a impressão de estarmos em outro tempo, mais antigo. As barracas de comércio, os jumentos transportando mercadorias e materiais, lixo e fezes de animais. A única coisa que nos fazia lembrar que estávamos no século XXI era os grupos de turistas com os “paus de selfie”.


O hotel em que estávamos era bem localizado pois fica dentro da medina e bem próximo a uma das portas de entrada e saída. E há um terraço com uma boa vista para a cidade nos dando um panorama da metrópole que é Fés.


Saímos para conhecer alguns dos locais turísticos e nos desafiamos a ir sem guia. Caminhamos tranquilamente seguindo o gps do celular (com rota traçada na wifi no hotel) e as precárias placas de sinalização. Chegamos ao Jardin Jnane Sbil, um pouco distante do hotel. Esse jardim é como um parque. Tem um lago, muitas flores e plantas ornamentais. Mais uma vez nos impressionamos com as rosas marroquinas.


Apesar da nossa proposta, não conseguimos dispensar um jovem que queria nos mostrar a cidade por cima dos telhados. O seguimos por entre corredores de lojas e casas até que chegamos em um terraço onde ele nos mostrou a universidade (diz ele uma das mais antigas do mundo) que foi construída a partir do desejo de uma mulher, esposa do rei da época. Nos mostrou também a divisão da medina, os bairros e outra universidade erguida pela irmã da esposa do rei.


Fomos também ao bairro judeu, outro centro comercial da cidade mas que fica fora da medina. Também passamos pelo palácio onde fica a sede do governo. O Marrocos é uma monarquia e o Rei Mohammed VI, que se diz descendente do profeta Maomé, é querido pelo povo. Deu mais liberdade aos bérberes colocando a sua língua como uma das oficiais do país.


Nesta cidade com quase um milhão de habitantes, com população predominantemente árabe, a exploração do turista é grande. Por isso não fizemos muitas aventuras. Até o passeio que muitos fazem e que é umas das grande propagandas, conhecer as fábricas artesanais de couro, não quisemos fazer pois a experiência em Marraquexe não foi muito boa.


Andamos pela cidade, conversamos com pessoas na rua e experimentamos as frutas e outros itens da culinária e também compramos alguns cosméticos. Satisfeitos, voltamos para a Europa, rumo a Madrid.


Veja mais fotos clicando aqui


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No jardin Jnane Sbil

As vielas da medina milenar

A terceira maior cidade do Marrocos


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